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27/08/2024 às 11:09h

Cigarro, bebida, drogas e depressão assombram a nova geração da música sertaneja

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A nova geração da música sertaneja, marcada por sucessos estrondosos e uma legião de fãs, está enfrentando um inimigo silencioso: os vícios e os problemas de saúde mental. O que antes parecia ser uma carreira dos sonhos agora revela um lado sombrio, onde o cigarro, a bebida, as drogas e a depressão exporam as dificuldades de lidar com a fama, a superexposição nas redes sociais e as pressões da indústria musical.

Artistas como Gusttavo Lima, Lucas Lucco, Zé Neto e Eduardo Costa são alguns dos nomes que romperam o silêncio para compartilhar suas batalhas pessoais. Essas revelações têm gerado uma onda de preocupação entre os fãs e despertado discussões sobre os efeitos negativos da fama e as exigências da vida pública.

O “Embaixador” Gusttavo Lima, um dos maiores nomes da música sertaneja, surpreendeu ao revelar que está lutando contra o vício em cigarro, algo que carrega há anos. Em entrevista ao colunista Leo Dias, Gusttavo contou que está há 15 dias sem fumar, e que essa não é a primeira vez que tenta se livrar do hábito. Em 2014, ele conseguiu ficar um tempo sem fumar, mas em 2016 voltou ao vício, frequentemente postando imagens nas redes sociais fumando charutos.

Apesar de ser o cantor sertanejo com mais seguidores atualmente, a batalha contra o cigarro tem sido constante, e Gusttavo Lima tem buscado formas de superar essa dependência. O impacto desse vício na saúde mental e física do artista é um reflexo das pressões constantes que enfrenta como uma das maiores celebridades do país.

Outro nome de peso da música sertaneja, Eduardo Costa, chocou ao escancarar seu vício em sexo. Em entrevista recente, o cantor revelou que chegou a fazer cerca de 15 relações sexuais por semana, algo que lhe causou problemas em relacionamentos passados. Eduardo explicou que o vício se tornou tão problemático que precisou buscar ajuda médica para controlar seus impulsos.

O cantor, que é conhecido por sua personalidade extrovertida, expôs o lado destrutivo de sua vida pessoal, onde o vício afetou seriamente sua saúde mental e emocional. Eduardo Costa revelou que gosta tanto de sexo quanto de cantar, mas reconhece que o excesso o prejudicou. A abertura sobre seu vício traz à tona questões sobre como lidar com a fama e as tentações que ela proporciona.

Lucas Lucco, outro expoente da nova geração sertaneja, revelou que precisou se afastar da televisão e dos palcos devido à síndrome de Burnout, uma condição que leva ao esgotamento físico e emocional extremo por excesso de trabalho. O cantor explicou que essa condição o levou a desenvolver depressão e síndrome do pânico, problemas que o fizeram repensar sua carreira e sua relação com o trabalho.

“Dentro desse poço em que eu tinha me enfiado, não tinha mais para onde descer”, desabafou Lucas, que agora está focado em sua recuperação e reaproximação com a família. A história de Lucas Lucco exposta uma realidade vivida por muitos artistas que, em meio ao glamour, enfrentam batalhas internas devastadoras.

Zé Neto, da dupla Zé Neto & Cristiano, é mais um exemplo da crise que assola a nova geração sertaneja. Recentemente, a dupla anunciou uma pausa de 90 dias na agenda de shows para que Zé Neto possa focar em seu tratamento contra a depressão e a síndrome do pânico. A notícia chocou os fãs e levantou um debate sobre a saúde mental dos artistas.

Formada em 2011, a dupla conquistou rapidamente o cenário musical, mas o sucesso veio acompanhado de grandes pressões. A declaração oficial publicada nas redes sociais da dupla deixou claro que a prioridade agora é a recuperação de Zé Neto, e não o palco. O afastamento, visto como necessário, também escancara a vulnerabilidade dos artistas em meio à fama.

O que está acontecendo com a nova geração da música sertaneja? A resposta passa por uma combinação de fatores: a superexposição nas redes sociais, as pressões constantes para se manter no topo, a agenda exaustiva de shows e a falta de privacidade. Tudo isso, junto com a facilidade de acesso a vícios como cigarro, álcool e drogas, cria um ambiente perigoso para a saúde mental e física dos artistas.

Essa realidade mostra que, por trás das luzes dos palcos e do glamour da vida pública, existe uma luta constante pela sanidade e pelo bem-estar. A abertura desses artistas sobre suas batalhas pessoais é um passo importante para desmistificar o tabu em torno da saúde mental e dos vícios, especialmente em uma indústria onde a imagem de perfeição é constantemente vendida ao público.

A nova geração sertaneja, embora marcada pelo sucesso, também carrega o peso das consequências de uma vida pública intensa e muitas vezes solitária. É essencial que essa discussão continue, para que outros artistas possam encontrar o apoio necessário e para que a sociedade entenda melhor os desafios enfrentados por essas estrelas.

Com informações Movimento COuntry 

Foto: Espacial FM 

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