Água da Lagoa da Pampulha já estaria limpa a ponto de servir para abastecimento mediante tratamento

Usando dados apresentados nesta quinta-feira (29), a Prefeitura de Belo Horizonte informou que as ações de despoluição da Lagoa da Pampulha estão apresentando resultados expressivos. Segundo a PBH, os principais indicadores de qualidade encontram-se, atualmente, abaixo dos limites estabelecidos para água doce de classe 3 na esolução 357/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

O Conama prevê que água doce de classe 3 podem ser destinadas a atividades como consumo humano, após tratamento convencional ou avançado, pesca amadora e para matar sede de animais.

De acordo com a Prefeitura, alguns parâmetros registraram valores inferiores aos limites de poluentes previstos para água de classe 2 do Conama, definidos pela mesma resolução.

“Com essa condição, o espelho d’água apresenta boa transparência, sem presença de floração de algas e de maus odores. As ações da administração municipal, somadas a outras medidas de combate às causas da poluição, têm se mostrado assertivas e necessárias, devendo manter o seu caráter continuado”, afirmou a PBH.

No entanto, ainda podem ser percebidos odores ruins nas proximidades do Parque Ecológico, em especial na foz dos córregos Sarandi e Ressaca, bem como na região da barragem. Isso seria decorrente da liberação de esgoto.

A limpeza do espelho d’água e manutenção da orla estariam sendo realizadas diariamente, com retirada de cinco toneladas de materiais durante o período de seca e 10 toneladas na época das chuvas. “O objetivo destas ações é tornar a Lagoa da Pampulha mais resiliente, aumentar a capacidade de resposta do ecossistema e assegurar condições para o exercício da principal vocação dela, que é o lazer contemplativo, com a potencialização do convívio harmônico com a população, estimulando a visitação ao Conjunto Moderno Arquitetônico da Pampulha”, disse Ricardo Aroeira, da Diretoria de Gestão de Águas Urbanas Municipal.

Foto: Rádio Espacial FM