Pelo menos 188 mineiros morreram após contrair dengue este ano. O número de óbitos já é praticamente o triplo do registrado em 2022. O alerta contra a doença aumentou ainda mais devido à onda de calor e a chuva dos últimos dias. Além disso, o risco se multiplica com o descarte irregular de lixo pelas cidades. O entulho, com água parada e clima quente, se transforma em criadouros do mosquito Aedes aegypti.
Até 20 de novembro, Minas confirmou 292.037 casos de dengue. A média é 912 diagnósticos positivos por dia. Conforme o Hoje em Dia mostrou, 2023 é um ano endêmico – os surtos ocorrem a cada três anos. O salto nas notificações já era esperado.
O último Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2023, divulgado neste mês pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), mostrou que 144 cidades de Minas estão em alerta e outras seis em risco de dengue, chikungunya e zika. A pesquisa identificou alta concentração de focos do mosquito nos municípios, principalmente dentro das casas, como em vasos, pratos de plantas e bebedouros de animais.
Em BH já são 11,5 mil casos de dengue e dez mortes. O último LIRAa identificou que o risco é considerado “médio”. Larvas do inseto foram identificadas em 1,4% dos imóveis visitados. Na capital, o perigo é maior também no ambiente domiciliar. Quase 90% dos focos estão nas residências.
Pelo menos 188 mineiros morreram após contrair dengue este ano. O número de óbitos já é praticamente o triplo do registrado em 2022. O alerta contra a doença aumentou ainda mais devido à onda de calor e a chuva dos últimos dias. Além disso, o risco se multiplica com o descarte irregular de lixo pelas cidades. O entulho, com água parada e clima quente, se transforma em criadouros do mosquito Aedes aegypti.
Até 20 de novembro, Minas confirmou 292.037 casos de dengue. A média é 912 diagnósticos positivos por dia. Conforme o Hoje em Dia mostrou, 2023 é um ano endêmico – os surtos ocorrem a cada três anos. O salto nas notificações já era esperado.
O último Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2023, divulgado neste mês pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), mostrou que 144 cidades de Minas estão em alerta e outras seis em risco de dengue, chikungunya e zika. A pesquisa identificou alta concentração de focos do mosquito nos municípios, principalmente dentro das casas, como em vasos, pratos de plantas e bebedouros de animais.
Em BH já são 11,5 mil casos de dengue e dez mortes. O último LIRAa identificou que o risco é considerado “médio”. Larvas do inseto foram identificadas em 1,4% dos imóveis visitados. Na capital, o perigo é maior também no ambiente domiciliar. Quase 90% dos focos estão nas residências.
Porém, a ameaça também ronda as ruas da cidade, devido à falta de zelo de parte da população que insiste em jogar lixo em via pública. A reportagem flagrou o desrespeito na avenida Governador Benedito Valadares, na vila Oeste (próximo à Via Expressa). O local já é conhecido como bota-fora. Vasilhas, sacolas, sacos de cimento, garrafas e todo tipo de entulho tomam conta do passeio. Na semana passada, um homem parou o carro, desceu e jogou um saco no local.
Por
nota, a PBH reforçou que jogar lixo em via pública pode render multa.
Conforme a administração municipal, os pontos críticos de deposição
clandestina são limpos com fre-quência, mas voltam a ficar sujos em
seguida. A cada ano, a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) recolhe
cerca de 130 mil toneladas somente em bota-foras.
Quem presenciar a
ação ou estiver sendo prejudicado pode registrar denúncia nos canais
digitais da prefeitura, por meio do aplicativo APP PBH ou pelo Portal de
Serviços da PBH.
Ações
Em Minas, segundo o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, um conjunto de ações tem sido adotado para enfrentar o problema. A principal aposta é uma biofábrica para produção do mosquito Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia – insetos incapazes de transmitir as doenças. “Há uma expectativa de que no começo do próximo ano já esteja funcionando”, disse o secretário.
Segundo a SES, também estão previstos investimentos anuais de R$ 30,5 milhões repassados às prefeituras e consórcios municipais de saúde para a aquisição de drones que vão auxiliar no combate à proliferação dos focos.
Na capital, a prefeitura informou que mantém as ações de vigilância. Agentes de Combate a Endemias percorrem os imóveis reforçando orientações à população. Em 2023, foram mais de 4 milhões de vistorias. O monitoramento de focos também é feito com a ajuda de drones.
Com informações Jornal Hoje em DiaFoto: Espacial FM
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