09/03/2023 às 08:08h
Em menos de duas semanas, os casos confirmados de chikungunya dispararam 140% em Belo Horizonte. Oitenta e nove pessoas já tiveram a doença incapacitante, capaz de provocar dores intensas nas articulações das mãos e dos pés. Assim como a dengue, a enfermidade é provocada peloAedes aegypti, o que reforça a urgência para se eliminar possíveis focos do mosquito.
Os dados são da Secretaria Municipal de Saúde. Segundo a pasta, em 24 de fevereiro BH tinha 37 registros. O número absoluto (291) de contaminações por dengue é superior, porém o ritmo de crescimento da chikungunya é maior. Na semana entre 24 de fevereiro e 3 de março, os casos de chikungunya tiveram alta de 70%, enquanto os de dengue, 33%.
Os surtos ocorrem a cada três anos. O salto nas notificações das doenças transmitidas pelo Aedes era esperado, segundo explicou o professor do Departamento de Microbiologia da UFMG, Flávio da Fonseca, em recente entrevista.
O pesquisador alertou que a pandemia da Covid-19 também contribuiu para o atual cenário, pois as pessoas não estão isoladas e podem ter relaxado com as medidas de controle do vetor dentro de casa.
Ações
Por nota, a Secretaria Municipal de Saúde disse que intensificou as ações de combate ao mosquito como estratégia para evitar a propagação da doença. Até o momento, 240 mil visitas domiciliares foram realizadas.
“Os maiores desafios no enfrentamento das arboviroses é a conscientização da população sobre a importância de incluir na rotina semanal os cuidados com o imóvel para a eliminação de possíveis criadouros que possibilitam a proliferação do mosquitoAedes aegypti, apesar das campanhas e da intensificação dos trabalhos junto às escolas, espaços públicos como academias da cidade e nas salas de espera das unidades de saúde”, alerta a PBH.
Sintomas da doença
Causada pelo vírus Chikv, a chikungunya é transmitida pelo mesmo mosquito vetor da dengue. As duas doenças têm sintomas parecidos, como febre alta abrupta e mal-estar. O que diferencia são as dores intensas nas articulações, especialmente nos dedos das mãos e dos pés, pulsos e tornozelos.
Foto: Rádio Espacial FM
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