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30/07/2024 às 09:34h

Estado convoca quase 34 mil crianças ainda sem proteção contra febre amarela

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Doença infecciosa grave e com alta taxa de mortalidade - mata metade dos infectados - a febre amarela voltou a preocupar autoridades de saúde em Minas depois da morte de um morador de Águas de Lidoia (SP) que teria sido infectado em Monte Sião, no Sul do Estado. A vítima não era vacinada. Outro sinal de alerta são os quatro registros de óbito de macacos em território mineiro. Em todos os casos foi confirmada a morte em decorrência da doença. 

Desde 2018 não havia registro de casos humanos de febre amarela confirmados laboratorialmente em Minas. A circulação do vírus leva Minas a reforçar o chamado para a vacinação contra a doença. Transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, também causador de outros males, como dengue, zika e chikungunya, a febre amarela é uma arbovirose que tem como principal forma de prevenção a imunização. 

Estimativas da Secretaria de Estado de Saúde de Minas  (SES-MG) apontam até que o momento 33.223 crianças menores de um ano ainda não se vacinaram contra a doença, o que representa 71,17% desse público. A meta preconizada pelo Ministério da Saúde é de 95%. 

“A febre amarela é uma doença imunoprevenível, ou seja, pode ser evitada com a vacinação. A vacina está disponível em todas as unidades de saúde do estado e deve ser tomada, pois é eficaz e segura”, destaca o subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-MG, Eduardo Prosdocimi.

Além de recomendar aos municípios a intensificação vacinal e o monitoramento rápido de coberturas vacinais (MRC), a SES-MG  intensificou a vigilância epidemiológica no Estado, diante da ocorrência de epizootias e de casos humanos de febre amarela.

“Nesses casos, após a notificação pelo município e a confirmação laboratorial da Fundação Ezequiel Dias (Funed) por meio do Laboratório Central de Saúde Pública de Minas Gerais (Lacen), a nossa equipe inicia um grande processo de apoio junto ao município, buscando entender como está a situação vacinal na região e a situação de bloqueio do vetor, de forma a evitar a disseminação do vírus”, continua o subsecretário. “O principal nesse momento é chamar a atenção da população para a importância da vacinação”, conclui.

Com informações Hoje em Dia

Foto: Espacial FM

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