A demanda mundial de ouro atingiu em 2022 o maior nível desde 2011, estimulada pelas compras recordes dos bancos centrais, afirma um relatório do Conselho Mundial do Ouro (WGC, na sigla em inglês) publicado nesta terça-feira (31).
A demanda de ouro para o conjunto de 2022 foi de 4.740,7 toneladas, 18% a mais que em 2021.
"A grande surpresa do ano foi obviamente a demanda recorde dos bancos centrais, que atingiu o maior nível em 55 anos, com compras de mais de 800 toneladas apenas no segundo semestre", disse Louise Street, analista da organização.
A demanda destas instituições atingiu 1.135,7 toneladas em 2022, contra 450,1 toneladas em 2021.
O ouro é muito apreciado pelos bancos centrais, que o utilizam "como depósito de valor a longo prazo", em particular em períodos de inflação elevada, afirmou a analista.
Ao mesmo tempo, as compras de barras e moedas de ouro continuaram a atrair os investidores. O investimento em barras e moedas chegou a 1.217,1 toneladas em 2022, contra 1.190,9 toneladas em 2021.
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