02/01/2025 às 10:17h
O ano de 2024 se encerrou com uma inflação de 4,9%, segundo a projeção mais recente do Banco Central (BC). Mas nem todos os preços acompanham exatamente a inflação, e o consumidor deve encarar altas mais elevadas — mas também algumas quedas — no início de 2025.
O mercado pode surpreender e trazer baixas ou aumentos inesperados ao longo dos meses, a depender do cenário nacional e até global. Por enquanto, algumas tendências já se desenham no horizonte e podem ser um guia para o bolso do consumidor. Confira alguns produtos e serviços que podem ficar mais baratos ou mais caros no próximo ano.
O IPTU de Belo Horizonte sofre um reajuste de 4,71% em 2025, correspondente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-e), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por outro lado, quem pagar o imposto em parcela única até o dia 31 de janeiro tem um desconto de 5% - menor do que o desconto de 6% oferecido no ano anterior. O encargo também pode ser quitado em até 11 parcelas mensais e consecutivas, que devem ser pagas até o dia 15 de cada mês, começando em fevereiro.A bandeira verde da conta de luz, que retornou em dezembro após um período amarela ou vermelha devido à seca em grande parte do Brasil, permanece no patamar positivo para o consumidor em janeiro de 2025. A notícia foi confirmada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na última semana. A manutenção da bandeira é possível graças ao volume de chuvas da estação e ao consequente abastecimento dos reservatórios das hidrelétricas.
Por outro lado, a conta de água dos mineiros ficará mais cara, já que a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) foi autorizada pela Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (Arsae-MG) a aumentar a tarifa em 6,42% a partir do dia 1º de janeiro. O reajuste anual leva em conta a inflação e bonificações ou penalidades de acordo com metas cumpridas ou não pela Copasa.
A inflação acumulada da carne em BH e região neste ano chega a 21,43%, segundo dados de novembro do IBGE. Não há perspectiva para baixa da carne de boi no curto prazo, segundo a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Sistema Faemg Senar). Por outro lado, os cortes de frango e porco podem dar algum alívio.
“Com o porco e o frango, normalmente, como são animais confinados, você tem uma variação de preço muito mais ligada à oferta de grãos. Como no ano passado tivemos uma oferta de grãos menor, tivemos um pouquinho de acréscimo nessas duas carnes. Neste ano, espera-se que a oferta de grãos seja mais equilibrada e passemos de 300 milhões de toneladas. Certamente, teremos carne de frango e porco mais acessível para a população brasileira e mineira”, detalhou o presidente da entidade, Antônio de Salvo, em coletiva de imprensa em dezembro.
Com informações Hoje em Dia
Foto: Espacial FM
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