Cruzeiro goleia o América e, de quebra, acaba com jejum de sete jogos e volta para o G4

O clássico começou com as equipes com o Cruzeiro tendo maior posse de bola e criando as melhores oportunidades de gol. A primeira, a mais clara, aconteceu aos 8 minutos após Neto Moura dar bela assistência para Ramiro que, sozinho na marca do pênalti, dominou e bateu de primeira, mas a bola acabou nas mãos de Cavichiolli.

Dois minutos depois foi a vez de Wesley, também sozinho na grande área, tropeçar e, desequilibrado, chutar para fora. O América foi responder aos 10 minutos com Aloísio se livrando da marcação da intermediária, invadir a área e deixar Mikael cara a cara com Cabral. O goleiro Celeste saiu nos pés do atacante americano e, milagrosamente, conseguiu fazer a defesa.

Aos 14, o Boi Bandido acertou o travessão após soltar uma pancada de fora da área. Após esse lance, o jogo ficou equilibrado com as marcações sendo o destaque do confronto. Até que aos 32 minutos Wesley cruzou a bola na grande área e encontrou Bruno Rodrigues no segundo poste. 

O atacante ajeitou de cabeça para Henrique Dourado, o filho da Marli, completar também de cabeça, para o gol vazio e abrir o placar no Horto. O primeiro gol de Dourado com a camisa Celeste após a volta à Toca II, igualando o que fez na rápida passagem pela Raposa, em 2015

Após o tento, Dourado foi correndo para abraçar Bruno Rodrigues e mostrar que a rusga entre os atletas no último jogo foi realmente encerrada. O América respondeu aos 36, com Éder mandando, de cabeça, para o fundo do gol após cobrança de escanteio, porém, o árbitro assinalou impedimento do zagueiro americano no lance, que foi confirmado pelo VAR.

No último lance do primeiro tempo, o América teve a chance de igualar o placar após sair em contra-ataque e Alê lançar Mikael entre os zagueiros. O atacante aproveitou um escorregão de Oliveira e bateu rasteiro na entrada da grande área, mas a bola caprichosamente saiu raspando a trave esquerda de Rafael Cabral.

O América voltou em cima na segunda etapa, criando boas oportunidades para empatar, mas pecando no arremate final. O Cruzeiro foi responder após os 10, duas vezes com Wesley, mas também, sem sucesso. Com pouco mais de 15 minutos, os treinadores promoveram as primeiras modificações nas equipes, justamente no ataque.

Enquanto o jovem Renato Marques entrou na vaga de Mikael, no América, Stênio e Gilberto foram lançados por Pepa nos lugares de Wesley e Dourado. E a mudança surtiu efeito para o Cruzeiro, aos 24 minutos. 

Pela direita, Stênio lançou William que avançou pela linha de fundo e cruzou na medida para Marlon cabecear firme para o fundo das redes, e fazer 2 a 0 para o Cruzeiro, e o primeiro dele com a camisa Celeste. 

Aos 30, Mancini promoveu a última alteração colocando Martínez na vaga de Juninho. Um minuto depois o meio-campista só não diminuiu o placar com uma cabeçada na pequena área, porque a trave não deixou. 

Aos 38,em um contra-ataque veloz, o Cruzeiro não perdoou e anotou o terceiro tento do jogo. Igor Formiga avançou pela direita e cruzou com perfeição para Gilberto testar com firmeza para o gol, sem chances para Cavichioli.

Na reta final, a torcida Celeste passou a gritar olé nas arquibancadas, comemorando o fim do jejum que já durava sete jogos. E para a festa ficar ainda maior, Gilberto, dessa vez com o pé direito, soltou a bomba na grande área, pela esquerda, para fazer o quarto do Cruzeiro no jogo e o segundo dele e fechar a partida.

AMÉRICA 0X4 CRUZEIRO

Fonte: Hoje em Dia

Foto: Montagem