18/11/2024 às 10:40h
O suspeito de ter jogado uma bomba caseira no campo da Arena MRV, durante a final da Copa do Brasil entre Atlético Mineiro e Flamengo realizado no último dia 10, foi preso uma semana depois do crime. O homem tem 25 anos e pode responder por homicídio tentado, já que o artefato atingiu e feriu um fotógrafo que trabalhava na ocasião.
No fim de semana da partida, 25 pessoas foram conduzidas, seis - incluindo o preso neste domingo (17) - seguem à disposição da justiça.
"Desde o domingo, estamos trabalhando na identificação desse homem. Fizemos um trabalho de trás para frente: contamos com imagens de mais de 300 câmeras, além de câmeras de agentes de segurança, e identificamos de onde veio a bomba. Depois, o percurso que esse homem fez, com quem ele foi, até que chegamos à identidade dele", detalhou o governo de Minas Gerais em exercício, Professor Mateus, durante coletiva para imprensa nesta segunda-feira (18).
Segundo o vice-governador, o homem não é integrante de nenhuma organizada. O ingresso, entretanto, foi adquirido com alguém de uma organizada. Ele não tinha passagens pela polícia.
"Ele trabalha como pedreiro, foi preso em casa, em Contagem. Identificamos que ele entrou com outros artefatos dentro de uma sacola, o que mostra a fragilidade da segurança do estádio", acrescentou.Na semana passada, durante uma coletiva, o governador em exercício de Minas Gerais, Professor Mateus, anunciou que a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) voltará a ter a função de garantir a segurança nos estádios de futebol. A presença da PM, no entanto, será avaliada conforme a necessidade de cada evento.
"Hoje, para retornar (a presença da PM dentro dos estádios) precisamos criar uma base regulatória que não existe mais", disse.
Atualmente, o papel tem sido feito nos estádios mineiros por empresas de segurança privada. A partir de agora a responsabilidade será da Polícia Militar, dependendo do evento, como acontecia até o ano de 2012.
"Temos dois recados, para quem quer ir aos estádios: nós vamos garantir a segurança. E para que quem cometer crimes: nós vamos prender vocês", enfatizou Simões.
As pessoas que foram liberadas após a condução seguem sendo investigadas. Ao todo, 25 podem ser responsabilizadas por envolvimento em crimes do tipo.
Por O TempoFoto: Espacial FM
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