Nos últimos dias, em Pará de Minas o número de estelionatos na cidade chamou atenção, como o caso do médico assassinado no Mato Grosso do Sul e envolvendo o Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), que entrou na lista das entidades de saúde que tiveram o nome usado indevidamente por estelionatários.
À nossa reportagem, o chefe da Delegacia Regional de Polícia Civil de Pará de Minas, Carlos Henrique Bueno comenta sobre esses casos que tem sido cada vez mais recorrentes na cidade:
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O estado de Minas Gerais figura entre as unidades da federação em que esse tipo de crime vem crescendo. Atrás apenas de São Paulo em números, os elementos mais comuns para aplicação do golpe são obtenção de vantagem ilícita; causar prejuízo a outra pessoa; uso de meio de ardil, ou artimanha, enganar alguém ou levá-lo ao erro como afirmou Carlos Henrique. Ainda segundo o delegado, houve um aumento de casos durante e pós pandemia, período em que as pessoas ficaram mais expostas a esse tipo de crime:
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No Brasil, os crimes de golpes no meio digital aumentaram, tendo quadruplicado nos últimos anos. Um morador que não quis se identificar conversou com nossa equipe de reportagem e relata ter sido vítima de um golpe que levou a um prejuízo de mais de 3 mil reais nos últimos dias:
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Logo após, o suposto agente de negócios foi embora da casa desse morador, que em seguida, percebeu alguns valores contratados em sua conta. Ele entrou em contato com o suspeito para saber do porque dos três empréstimos em seu nome:
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Nesta semana, a família de um paciente internado no CTI recebeu um telefonema, onde uma pessoa se apresentou como mensageira de um suposto recado do médico plantonista, pedindo o depósito imediato da quantia que seria utilizada para pagamento de um exame complementar.
A
vítima, preocupada com o estado de saúde do paciente, logo se
prontificou a depositar o dinheiro, recebendo o número do PIX para
efetuar o pagamento. O golpe só foi descoberto mais tarde, quando o
familiar chegou ao hospital e disse que fez o depósito
imediatamente, a fim de não atrasar o exame. O Delegado Carlos
Henrique Bueno ainda deu dicas de como as pessoas podem evitar de
cair nesse tipo de situação:
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Já o caso que envolve o médico achado morto com pés e mãos amarrados tinha relação com um grupo de estelionatários, como noticiado aqui no Jornal da Cidade. Esse caso está sendo investigado pela Delegacia da Polícia Civil de Dourados no Mato Grosso do Sul.
A Polícia Civil de Minas Gerais elaborou uma cartilha que orienta o cidadão como evitar de cair em vários tipos de golpes. Acesse o link disponível no jcnotícias.com.br para conferir o documento.
Por Sérgio Pêgo
Fotos: Espacial FM
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