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11/07/2023 às 08:18h

Bombeiros orientam quanto aos perigos de soltar pipas com linhas cortantes

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Muito comum nos meses de julho, agosto e setembro, quando os ventos são mais fortes e abundantes, as crianças e adolescentes saem às ruas para soltar suas pipas, também chamadas raias, papagaios ou pandorgas.

Todos os anos são inúmeras as ocorrências envolvendo acidentes em decorrência dessa brincadeira. Estima-se que no Brasil cerca de 10 pessoas morrem por ano, vítimas de ferimentos provocados pela linha revestida com vidro moído ou chilena.

Em conversa com o JC Notícias, sargento Gustavo Oliveira, do Corpo de Bombeiros de Pará de Minas, orienta sobre os cuidados com as linhas cortantes e ainda ressalta a importância de denunciar a comercialização desse tipo de produto:

Clique e ouça Sargento Oliveira 

O cerol é um material constituído por uma mistura de cola com vidro ou mármore moído, que algumas pessoas passam na linha utilizada para empinar a pipa, visando cortar as linhas de outras pessoas. O que para muitos é visto como brincadeira, pode-se tornar uma atividade que coloca em risco a vida de quem pilota pela cidade.

Segundo sargento Oliveira, existe uma lei estadual que veda a comercialização e o uso de linha cortante em pipas, papagaios e similares, que está em vigor desde dezembro de 2019 e, em casos de descumprimentos, as pessoas poderão ser multadas:

Clique e ouça Sargento Oliveira


Sargento Oliveira relata um acontecimento recente envolvendo pipas e que deu prejuízos nos trabalhos da equipe dos Bombeiros de Pará de Minas:

Clique e ouça Sargento Oliveira


Quando a linha cortante apreendida estiver em poder de criança ou adolescente, seus pais ou responsáveis legais são notificados da autuação e o caso é comunicado ao Conselho Tutelar. Além dos riscos de acidentes no trânsito, empinar a pipa próximo à rede elétrica pode comprometer a segurança não só de quem está brincando, mas de toda a população.

Por Sérgio Pêgo

Fotos: Espacial FM


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