15/01/2024 às 07:38h
Todos os anos, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) atende mais de mil ocorrências envolvendo casos de afogamento em todo o estado e uma média de 200 óbitos ocorrem por ano. Boa parte desses eventos acontecem em regiões de cachoeiras, rios e lagos.
No último dia 7, os bombeiros foram acionados para resgatar um grupo de 16 pessoas que ficaram ilhadas na cachoeira de Braúnas, na região da Serra do Cipó.
Minas tem cachoeiras que atraem turistas de todas as partes do país, mas as belas quedas d’água podem esconder riscos para banhistas. O famoso fenômeno típico de verão, mais conhecido como “cabeças d’água”, que significa o aumento rápido do nível de um curso de água devido à chuva de grande intensidade que, normalmente, ocorre nas cabeceiras dos rios ou em trechos mais altos de seu percurso, onde acontece o escoamento superficial da água.
O grande volume de água pode surpreender os banhistas, mas dá sinais claros de que está prestes a ocorrer. Por isso, o ideal é observar os indícios como explica o Sargento do Corpo de Bombeiros, Felipe Soares:
Clique e ouça Felipe Soares
Uma forma de evitar o problema é ficar mais próximo à nascente do rio, onde a possibilidade de acontecer a cabeça-d’água é menos provável e optar por frequentar locais que contam com salva-vidas. Se ainda assim for surpreendido, procure proteção para só depois continuar o percurso. Não tente atravessar a correnteza. O ideal é buscar um lugar mais alto, longe do rio, e esperar a enxurrada passar.
Por: Kelvin Fernandes/ Agência Minas
Fotos: Espacial FM
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