Consumo de feijão cai no Brasil e nutricionista chama atenção para alimentos ultraprocessados

As comemorações dos santos “juninos” tradicionalmente em junho vem acompanhadas de um aumento no consumo de um alimento que não pode faltar na mesa dos brasileiros, o feijão.

Porém, o seu consumo tem sido reduzido nas mesas de brasileiros. Entre os motivos apontados como causa dessa queda estão o preço alto e a presença, cada vez mais forte, de alimentos ultraprocessados no prato. As dificuldades de pequenos produtores em manter a produção local também é destacada como um outro fator. O extensionista da Emater em Pará de Minas, Fábio Morais explica essa situação:

Segundo pesquisa recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 16 anos, o consumo médio de feijão caiu mais de 50% no Brasil. O grão é essencial para a saúde humana e segundo a nutricionista, Nayara Jacob, a presença de alimentos processados deve ser observados pela população:

Um estudo de um grupo de estudantes do Programa de Pós-graduação em Saúde Pública da Faculdade de Medicina da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) ainda evidencia a tendência dos últimos anos, em que o feijão deixará de ser consumido de forma regular – de 5 a 7 dias na semana – em 2025, conforme análise.

Por Sérgio Pêgo

Fotos: Espacial FM