Coordenador do Sind-UTE Pará de Minas dá detalhes sobre andamento da greve dos professores da rede estadual

Teve início nessa quarta-feira (13), a paralisação de professores da rede estadual de ensino de Minas Gerais. O movimento termina nesta quinta-feira (14), segundo informou o Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), porém o anúncio da greve deixou milhares de famílias receosas, temendo que ela se estenda por mais dias. Ainda não há informações oficiais sobre a adesão em todo o Estado. Em Pará de Minas, as aulas não foram afetadas.

O movimento ocorre para pressionar o governo do estado sobre repasses do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) de dezembro de 2023, além de cobrar reajuste do pagamento conforme o piso nacional, com confirma o coordenador do Sind-UTE Pará de Minas, Rondinelli Alves:

Rondinelli explica que o Sind-UTE tenta negociar a situação do piso com o governo, porém sem retorno:

Ontem, a categoria participou de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), ocasião que foi cobrado dos parlamentares para eles derrubassem um veto do governador Romeu Zema (Novo), que impediu de estender o atendimento médico do Ipsemg para professores aposentados, como explica o sindicalista:

Sobre a questão dos dias letivos, através de nota, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais informou que acompanha e monitora a adesão das escolas e servidores da rede estadual de ensino, ao movimento de paralisação.

Ainda conforme o governo de Minas, as escolas que eventualmente tiverem alguma atividade pedagógica interrompida, deverão repor o dia paralisado, a fim de cumprir a carga horária anual obrigatória, bem como, os 200 dias letivos previstos na legislação, preservando os direitos dos estudantes.

O governo não respondeu sobre a questão das reivindicações dos trabalhadores.

Por Sérgio Viana

Fotos: Arquivo Espacial FM