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25/01/2023 às 08:00h
Hoje, 25 de janeiro, a tragédia-crime de Brumadinho completa 4 anos. Na ocasião, morreram 270 pessoas que estavam próximas a Mina B-1 do Córrego do Feijão, localidade controlada pela mineradora Vale do Rio Doce. O fato repercutiu internacionalmente e é conhecido como o maior crime ambiental já cometido no Brasil.
Em quatro anos, ações de reparos foram promovidas pela mineradora e governos municipais e estadual, porém ainda há muito o que ser feito, principalmente no que se refere a fiscalização das barragens ainda existentes em Minas Gerais e no acompanhamento dos atingidos diretamente pela tragédia, como os ribeirinhos do Rio Paraopeba que ficaram sem seu sustento e qualidade de vida.
Diante disso, a reportagem do Jornal da Cidade conversou com a educadora ambiental, Sônia Naime. Em entrevista, ela faz um balanço negativo dos quatro anos do crime cometido pela Vale do Rio Doce em Brumadinho:
Clique e ouça Sônia Naime
Sônia cobra das autoridades a real punição dos envolvidos no crime de Brumadinho:
Clique e ouça Sônia Naime
Apesar de muitas barragens terem sido descomissionadas, a educadora ambiental afirma que não há fiscalização efetiva nas estruturas que ainda existem em Minas Gerais:
Clique e ouça Sônia Naime
Nesses quatro anos, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais colocou a disposição seu quadro de efetivo que diariamente se reveza e continua as buscas pelas pessoas que morreram no crime de Brumadinho. Até o momento, já foram encontradas 267 vítimas, restando apenas três joias a serem identificadas e devolvidas às suas famílias.
Enquanto isso, a impunidade da justiça sobre a tragédia perturba familiares das vítimas e os atingidos do Rio Paraopeba.
Por Henrique Silva
Fotos: Rádio Espacial FM
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