Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023, revelam que crimes sexuais contra os menores de idade apresentaram altas expressivas, superiores a 15%. De acordo com as informações, o número de estupros e exploração sexual, também subiu no país.
Mesmo após o isolamento social ocasionado pela pandemia da covid-19, os números desse tipo de crime continuam a crescer. Ana Cristina Bicalho, titular da Delegacia da Mulher em Pará de Minas, fala ao JC Notícias sobre o aumento dos registros na cidade:
Clique e ouça Ana Cristina Bicalho
Os crimes sexuais registraram forte alta: os estupros saltaram de 45.076 em 2021 para 51.971 em 2022, uma alta de 15,3%. Muitos desses casos são praticados por pessoas com laços familiares e de proximidade. A delegada ainda orienta que os responsáveis se atente aos sinais dados por crianças e adolescentes vítimas da violência:
Clique e ouça Ana Cristina Bicalho
A pesquisa do Anuário Brasileiro de Segurança Pública ainda revela que as crianças e adolescentes continuam sendo as maiores vítimas da violência sexual. Pela legislação brasileira, uma pessoa só passa a ser capaz de consentir a partir dos 14 anos. Ana Cristina Bicalho comenta sobre o cenário da cidade, que segunda a mesma, acompanha essa triste alta no número de casos de estupro.
Clique e ouça Ana Cristina Bicalho
A Polícia Civil orienta que todas as violações contra crianças e adolescentes sejam denunciadas aos órgãos de proteção e podem ser registradas em unidades policiais ou por meio dos telefones 100 e 181.
Por Sérgio Pêgo
Fotos: Espacial FM
06/10/2023 - 1ª Tarde Recreativa da Saúde Mental será realizada em Pará de Minas
05/10/2023 - APAE de Pará de Minas promove grande bazar beneficente
05/10/2023 - Carros antigos despertam paixão de brasileiros e aumento na busca por coleções
05/10/2023 - Síndrome do esgotamento é reconhecida como doença do trabalho
05/10/2023 - Terreno vira “lixão a céu aberto” em bairro de Pará de Minas
04/10/2023 - Saiba quais são as frutas proibidas para animais domésticos
04/10/2023 - Direito e proteção de crianças e adolescentes é desafio para conselheiros em 2024