Especialista fala sobre os malefícios no consumo de alimentos ultraprocessados

Um estudo recente divulgado sobre o consumo de alimentos ultraprocessados, revela que o hábito pode encurtar a expectativa de vida em mais de 10%.

Paula Johns, diretora-executiva da ACT Promoção da Saúde, organização não governamental que atua na promoção e defesa de políticas de saúde pública, chama atenção para o consumo desses tipos de alimentos:

Produtos ultraprocessados são uma das principais causas de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes e doenças cardiovasculares. Segundo Paula Johns, algumas medidas podem ajudar a reduzir o consumo desses produtos:

Mesmo sendo uma realidade provocada pela correria do dia a dia, existem aqueles que desejam implementar um hábito alimentar saudável aos filhos, evitando os ultraprocessados, como é o caso de uma moradora de Pará de Minas:

O público dos adolescentes no Brasil (81,3%) tem dois ou mais fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis, como os citados anteriormente pela Paula John, já que o estilo de vida dos jovens, considerando hábitos alimentares, aliado a falta de atividade física e o tabagismo contribuem para esse cenário, revela pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Por Sérgio Pêgo e Agência Senado

Fotos: Espacial FM