Golpes e fraudes associados ao PIX crescem e delegado dá dicas sobre como se proteger

O Brasil é o segundo país com mais transações em tempo real do mundo. A instantaneidade torna o sistema um dos mais preferidos pelos criminosos. O número de golpes e fraudes associados ao PIX têm crescido no país, é o que apontam especialistas. Esses ataques podem acontecer por meio de vírus ou persuasão dos criminosos, quando a vítima é enganada e manipulada para que o bandido tenha acesso a dados sigilosos.

Sobre esse tipo de golpe, a reportagem do JC Notícias, conversou com o delegado regional de Pará de Minas, Carlos Henrique Gomes Bueno, o qual deu dicas de como o cidadão deve ficar em alerta nessas situações:

Uma das principais dificuldades está em bloquear a transação, já que ela é instantânea, pois uma vez que os recursos caem na conta do criminoso, eles são rapidamente destinados a contas terceiras, o que dificulta o rastreio pelos bancos. Um levantamento recente apontou que, com a popularização do sistema de pagamento instantâneo, as pessoas ficaram mais expostas a esse tipo de crime, principalmente pós-pandemia.

Em Pará de Minas, no último dia 15 de maio, uma mulher de 37 anos, acabou presa após tentar aplicar golpe em um estabelecimento comercial do centro da cidade. A autora fez compras no local e pagou com “pix falso”, nos valores de R$ 312,32 e R$ 512,33.

Segundo o delegado Carlos Henrique, os lojistas devem ficar atentos ao conhecido pix agendado:

Outra dica importante para não cair em golpes é, ao receber um e-mail, SMS e até mensagens pelo WhatsApp, não clique em links suspeitos e sempre verifique o endereço do remetente, pois em muitas vezes alguns detalhes são alterados, como uma letra duplicada ou trocada, para que o consumidor não suspeite. Nunca passe dados pessoais para desconhecidos.

Por Sérgio Pêgo

Fotos: Espacial FM / AdobeStock