Inclusão do nome social no título de eleitor acompanha média de pedidos por mudança após casamento ou divórcio

Desde as eleições gerais de 2018, a diversidade do eleitorado brasileiro avançou no país a partir da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que possibilitou a inclusão do nome social no título de eleitor.

Diante do novo cenário, o número de eleitoras e eleitores que solicitaram a inclusão do nome social no documento e no caderno de votação, aumentou quase cinco vezes entre os pleitos de 2018 e 2022, passando de aproximadamente 8 mil para 37.646.

No entanto, assim como a mudança de nome para pessoas casadas ou divorciadas, o pedido deve ser encaminhado até o fechamento do cadastro eleitoral, que ocorre 150 dias antes de cada eleição, como explica o chefe do cartório eleitoral de Pará de Minas, Moisés Januário:

Dessa forma, qualquer solicitação de alteração deverá aguardar a reabertura do cadastro eleitoral, em novembro deste ano:

Moisés aproveita para chamar atenção sobre a justificativa, caso haja necessidade de se ausentar no dia da eleição:

Desde o reconhecimento da autoidentificação pelo TSE, o nome social também passou a aparecer em outras estatísticas eleitorais, como na filiação do eleitorado, registro de candidatura e entre os mesários.

Por: Júlia Mendonça

Fotos: Espacial FM