18/04/2024 às 07:26h
Caio tinha três anos quando a mãe (Viviane) percebeu alguns comportamentos através da forma que ele brincava. Em seguida, a família começou a pesquisar e investigar tais questões. Foi aí que descobriu que o filho era uma criança neurodivergente. Ao Jornal da Cidade, ela conta como foi a descoberta e diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista:
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A família procurou diversos pediatras na fase de descoberta do transtorno. As suspeitas eram desprezadas por muitos profissionais que alegavam se tratar de um comportamento adequado para a idade das crianças. Neste momento surgiu a insegurança quanto ao diagnóstico:
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Viviane passou a investigar, ler artigos e fortalecer a rede de apoio com outras famílias de autistas. Já o papel da escola também é importante nesse processo. Segundo dados do Censo de Educação Básica, o número de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) matriculados em salas de aula comuns aumentou 50% nos últimos dois anos. A entrevistada destaca a inclusão como desafio nesse processo:
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Além da Viviane, essa é uma realidade de milhares de famílias que convivem com crianças com autismo na família. O acesso a uma equipe multidisciplinar de saúde é um dos maiores desafios, pois os gastos com consultas e exames muitas das vezes dificultam o tratamento da criança.
Por Sérgio Pêgo
Fotos: Espacial FM
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