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12/08/2024 às 08:03h

Justiça ordena que prefeitura de Florestal forneça fórmula infantil para bebê de 11 meses com quadro de desnutrição

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Atendendo a Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) concedeu liminar ordenando que a Prefeitura de Florestal, distante 25 quilômetros de Pará de Minas, forneça fórmula infantil para alimentação adequada de um bebê de 11 meses de idade.

A criança está com desnutrição e a família, em situação de profunda vulnerabilidade social e econômica, não tem renda suficiente para comprar os suplementos. O município tem até hoje (12), segundo informou o MPMG, para iniciar o fornecimento. Em caso de descumprimento, pode haver bloqueio de verbas públicas.

A suplementação havia sido indicada por médico e assistente social do município, mas a distribuição, via de regra, acontece apenas para lactantes até seis meses de idade cujas mães não consigam amamentar, conforme regulamento do município.

A mãe do bebê tem histórico de uso de drogas, inclusive durante a gestação. A avó materna, responsável pela guarda da criança, havia procurado o MP com as receitas que previam consumo de 3 latas de 400 gramas por semana. A compra em farmácias privadas resultaria no comprometimento de mais da metade da renda mensal da responsável.

Pela decisão liminar, o município deverá fornecer as quantidades indicadas nos receituários até que o quadro de desnutrição seja superado. Na Ação Civil Pública, ajuizada pelo promotor de Justiça da comarca de Juatuba, Lélio Braga Calhau, o MPMG fez referência ao artigo 227 da Constituição, segundo o qual o direito à vida, à saúde e à alimentação, entre outros. Além disso, se destaca o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que atribui ao poder público a responsabilidade de assegurar, com absoluta prioridade, os direitos de crianças e adolescentes.

Com informações do MPMG


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