Lojistas cobram por plano de contenção a enchentes na Avenida Presidente Vargas

Levantamento feito pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), analisou tempestades, inundações, enxurradas e alagamentos nos últimos dez anos em todo o país. Os desastres naturais levaram ao registro de emergência ou estado de calamidade pública atingindo 5.199 municípios brasileiros, o correspondente a 93% do total.

Em algumas áreas de Pará de Minas, como a Avenida Presidente Vargas, poucos motoristas se arriscam a passar durante as chuvas. Moradores e comerciantes sofrem com a falta de um plano para conter danos como inundações, enchentes e barro. À equipe de reportagem do JC Notícias, lojistas reclamam da falta de um plano para evitar os estragos causados pelas enchentes na cidade:

A cobrança por medidas de prevenção e retardo às mudanças climáticas tem sido palco de discussões entre políticos, ambientalistas e sociedade. Em Pará de Minas, a região onde passa o Córrego Água Limpa é considerada de baixo-relevo, sendo uma das vias com maior fluxo de pedestres na cidade. É só chover muito que o trânsito no local piora. Para a comerciante Simone Silva, a falta planejamento gera prejuízos ao comércio na região:

Entre 2013 a 2022, mais de 2,2 milhões de moradias foram danificadas e 107.413 ficaram destruídas em todo o país por causa dos eventos climáticos, como as enchentes. Muitas das vezes, a falta da elaboração de um plano nas cidades contribui para os desastres. Com isso, mais de 4,2 milhões de pessoas tiveram de deixar as casas em 2.640 municípios brasileiros.

Nossa equipe de reportagem entrou em contato com a Coordenadoria de Defesa Civil Municipal, através do responsável pelo setor Edson Silva, onde questionamos as medidas a serem adotadas pelo órgão, porém não obtivemos nenhuma resposta.

Por: Sérgio Pêgo

Fotos: Espacial FM