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09/12/2024 às 08:52h

Mais de 130 pessoas são retiradas de casas após deslizamento em pilha de rejeitos de mineradora em Conceição do Pará; mina foi interditada

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Subiu para 134 o número de moradores que precisaram sair às pressas das casas, diante do risco de colapso de uma pilha de rejeitos de minério, em Conceição do Pará. O total de pessoas atingidas pela evacuação emergencial dobrou desde sábado (7/12), quando 67 haviam sido removidas da comunidade de Casquilho de Cima, após serem surpreendidas pelo desmoronamento de parte da montanha de material sólido. Os dados foram atualizados pela mineradora Jaguar, responsável pelo empreendimento.

Diante do “risco iminente para a segurança da estrutura, da comunidade e do meio ambiente” anunciado pela Agência Nacional de Mineração (ANM), a Defesa Civil, os Bombeiros e demais órgãos que integram o gabinete de crise para acompanhar o caso reiteraram o alerta para que as famílias não tentem retornar para os imóveis.

Ao menos cinco casas e um galpão foram atingidos pelo desmoronamento dos rejeitos, conforme o balanço mais recente das autoridades. Em alguns casos, as estruturas foram soterradas. Apesar de ninguém ter se ferido, moradores de 21 casas precisaram abandonar aquelas residências que se encontravam na chamada “mancha de inundação” – área que seria atingida em uma eventual ruptura da barragem. Os moradores da zona afetada foram encaminhados para hotéis ou casas de familiares e ainda não se sabe por quanto tempo terão de permanecer nessa situação.

Segundo nota divulgada pela mineradora, pontos de bloqueio são mantidos em todos os acessos à área da mancha. As atividades da mina, por sua vez, estão suspensas e o empreendimento interditado por ordem da Agência Nacional de Mineração.

O gabinete de crise que acompanha a situação da mina, por sua vez, também divulgou nota na noite deste domingo para informar que as autoridades atuam desde o início do deslizamento em conjunto com a mineradora “desenvolvendo ações de contenção e realizando a avaliação constante dos riscos”.

As autoridades que monitoram a pilha de rejeitos não informaram, até o início da noite deste domingo, qual foi o volume de material que se deslocou da pilha e nem se ocorreram novos deslizamentos desde a primeira ocorrência.

Moradores de Conceição do Pará e cidades vizinhas, como Pitangui, seguem assustados e apreensivos quanto a situação. Por meio de nota, a Jaguar afirmou que lamenta o ocorrido e informou que "segue prestando assistência à comunidade". Ainda conforme a empresa, "quem tiver dúvidas pode entrar em contato com a Jaguar Mining pelo e-mail [email protected]".

Com informações do O Tempo 

Foto: Redes Sociais 

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