Prescritos com intuito de melhorar a qualidade de vida de pacientes diagnosticados com impotência sexual, não é de hoje que o Tadalafila, medicamento concorrente do Viagra, é tendência entre muitos que buscam potencializar o desempenho na cama. Porém, o cardiologista pará-minense Geraldo Nasser alerta para o uso desenfreado e sem prescrição médica:
Clique e ouça Geraldo Nasser
O uso desse tipo de medicamento tem sido feito por pessoas que não têm diagnóstico de disfunção sexual. De acordo com levantamento da Sociedade Brasileira de Urologia, 29% dos homens do país usam estimulante sexual, sendo que destes, 62% não tomaram essa decisão após recomendação médica. O comprimido se popularizou tanto que, nos últimos anos, se tornou tema até de diversas músicas de funk e piseiro, até mesmo em nome de grupo de pagode. Geraldo Nasser pontua que pessoas com cardiopatias devem se atentar aos efeitos do remédio:
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No
Brasil, desde 2022, o remédio figura entre os medicamentos que
venderam mais de R$ 1 bilhão no prazo de um ano. A novidade é que,
além do uso indiscriminado sem orientação médica, o remédio tem
sido consumido como suplemento pré-treino em academias. Segundo o
Conselho Federal de Farmácia (CFF), o uso desta forma pode causar
efeitos colaterais como dores musculares, nas costas e de cabeça,
alteração nos batimentos cardíacos, entre outros.
Por Sérgio Pêgo
Fotos: Espacial FM
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