Moeda digital traz desafios para o mercado financeiro e revela dificuldades dos idosos em novos meios tecnológicos

A versão digital do real foi anunciada recentemente pelo Banco Central, que pode facilitar o acesso dos brasileiros ao crédito e à realização de transações, como a compra de um veículo ou imóvel, por exemplo. O valor também não muda, ou seja, um real em espécie terá o mesmo valor de um Drex.

Além disso, o real digital não terá a mesma função com uma criptomoeda, como o Bitcoin. Seu controle é descentralizado, não tendo um gestor principal. Segundo especialistas, a tecnologia por trás do Drex customiza muitas operações que fazem parte do dia a dia dos cidadãos. Em conversa com a equipe de reportagem do Jornal da Cidade, João Cardoso Camargos, Analista de Dados no Instituto Ver Pesquisa e Estratégia, fala sobre esse anúncio:

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Por outro lado, a população não acostumada com as inserções tecnológicas questionam a exclusão financeira que essas atualizações trazem. Nas ruas de Pará de Minas, a novidade é desconhecida por muitos, principalmente entre as pessoas da terceira idade. O repórter Sérgio Pêgo traz mais detalhes:

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De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo IBGE em 2022, a parcela da população acima dos 60 anos de idade passou de 11,3% para 14,7% em 10 anos. No entanto, pouco se discute políticas de inclusão digital para os mesmos. Ainda em conversa com a equipe de reportagem da Rádio Espacial FM, João Cardoso, comenta a respeito das dificuldades de inserção tecnológica dos idosos:

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Há também pessoas que acreditam que esse real digital tende a dar ao Estado maior controle sobre a vida das pessoas e que o fato deve ser observado.

Por Sérgio Pêgo

Fotos: Espacial FM