Pará-minense é indicada ao maior prêmio de teatro do Brasil

Mais um talento da terra está brilhando em nível nacional. Trata-se da artista visual pará-minense Júlia Vicente, indicada ao 33º Prêmio Shell de Teatro na categoria de Melhor Figurino, junto ao espetáculo “Peça de Amar”, que recebeu também outras duas indicações. A criação do figurino foi em colaboração com o também artista visual Gabriel Vieira, um jovem paulista.

O Prêmio Shell é considerado a maior premiação de teatro do Brasil. Entre os indicados deste ano, em diversas categorias, estão nomes como Vera Holtz, Andrea Beltrão, Lázaro Ramos, Luis Lobianco, entre outros.

A pará-minense de 27 anos, é ex-integrante do Grupo de Teatro Iluminartt de Pará de Minas, onde ingressou aos 12 anos. Em 2013 se mudou para o Rio de Janeiro, onde se formou em Teatro pela Escola Martins Pena, instituição pública centenária. Ela também é formada em Artes Visuais pela UFRJ, e vem desenvolvendo projetos teatrais, em museus e exposições artísticas performáticas.

A indicação ao Prêmio Shell vem por um espetáculo desenvolvido pela Pandêmica Coletivo para promover a descentralização e a troca entre artistas de todo o Brasil. O Coletivo também foi indicada na categoria “Energia que vem da gente”, que indica projetos inovadores.

Em entrevista ao JC Notícias, a pará-minense Júlia Vicente destaca como foi receber a notícia sobre a indicação ao Prêmio Shell:

Júlia dá detalhes do figurino, como surgiu a ideia de fazê-lo e sobre a satisfação de ver a peça ter tido outras indicações:

Clique e ouça Júlia Vicente:

A pará-minense conta sobre sua carreira de artista plástica e qual sua expectativa profissional para o futuro:

Clique e ouça Júlia Vicente:

A peça pela qual foram indicados, “Peça de Amar”, é o primeiro espetáculo presencial do coletivo e acompanha o relacionamento de Georges e Henfil – dois atores que vivem um amor intenso – desde o momento em que se conhecem, passando pelo atravessamento do HIV e uma relação sorodiferente.

A entrega do prêmio acontece dia 21 de março, no Rio de Janeiro.

Por Sérgio Viana/Com colaboração de Higor Duarte

Fotos: Arquivo pessoal entrevistada | Shell