17/04/2024 às 08:37h
No Brasil, 45% das mulheres que deram à luz disseram que foram vítimas de agressão, é o que aponta um levantamento feito recentemente pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A violência obstétrica não acontece somente na hora do parto, mas também na gestação, no pós-parto e afeta também o bebê.
O
caso
de Crislaine Silva, que mora em Belo Horizonte, é um exemplo. No
nascimento do filho Lucas, ela alega ter sido abandonada pela equipe
médica durante atendimento em um hospital da capital mineira:
Clique e ouça Crislaine Silva
Foram
horas aguardando por atendimento médico e quando o bebê nasceu,
apresentou determinadas condições físicas possivelmente
ocasionadas pela demora em ser atendido no hospital. Crislaine disse
que foram momentos de dor e muita espera até dar a luz ao seu
primeiro filho:
Clique e ouça Crislaine Silva
Os
tipos mais comuns de violência durante o parto são gritos,
procedimentos dolorosos sem consentimento ou informação, falta de
medicamentos indicados e negligência por parte de equipe médica. A
diretora executiva em uma rede de hospitais em Belo Horizonte,
Tatiana Lopes, e a professora de medicina da UFMG, Sônia Lansky,
detalham esse tipo de situação que infelizmente têm sido
recorrentes em salas de partos por todo país:
Clique e ouça Tatiana Lopes
Ainda
segundo o levantamento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), cerca de
30% das mulheres atendidas em hospitais privados nos últimos anos
sofreram violência obstétrica. No Sistema Único de Saúde (SUS), a
taxa é ainda maior, chegando a 45%.
Por
Sérgio Pêgo
Fotos: Espacial FM
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