Pneumologista reforça malefícios dos cigarros convencional e eletrônico

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou recentemente um relatório sobre a epidemia mundial de tabagismo. Segundo a entidade, o tabagismo é uma das principais causas de mortes, doenças e empobrecimento no mundo.

Mais de 8 milhões de pessoas morrem por ano devido a complicações decorrentes do uso do cigarro. Além disso, o mundo tem 1,3 bilhão de fumantes, sendo que 80% deles se concentram em países de média e baixa renda.

O médico pneumologista e coordenador da Comissão Científica de Tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia, Paulo Corrêa, fala ao JC Notícias sobre as complicações do tabagismo na vida das pessoas:

O relatório também reitera que o cigarro está relacionado a 20 tipos de câncer – e é um fator de risco para doenças cardiovasculares e respiratórias. Segundo a OMS, todas as formas de uso são prejudiciais à saúde. Paulo Correa pontua que existem técnicas para enfrentar esse problema:

Sendo cada vez mais comum entre os jovens, o conhecido cigarro eletrônico é muito utilizado em locais fechados como nas boates. Mas, segundo o pneumologista, o consumo desse tipo de produto pode fazer mal a saúde:

O cigarro tradicional é composto por substâncias comprovadamente cancerígenas. Já os eletrônicos, aquecem o líquido de seu reservatório que é então inalado pelo usuário. Assim, por não existir combustão, não há geração de monóxido de carbono. Apesar disso, eles também têm nicotina e outras substâncias líquidas prejudiciais à saúde.

Por Sérgio Pêgo

Fotos: Espacial FM