08/08/2023 às 08:00h
Em 2021, houve no Brasil, pelo menos 316 mortes violentas de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e pessoas intersexo (LGBTI+). Esse número representa um aumento de 33,3% em relação ao ano anterior, quando foram 237 mortes. Os dados constam do Dossiê de Mortes e Violências contra LGBTI+ no Brasil.
Entre os crimes ocorridos no ano passado, 262 foram homicídios (o que corresponde a 82,91% dos casos), 26 suicídios (8,23%), 23 latrocínios (7,28%) e 5 mortes por outras causas (1,58%). Para falar dessa triste realidade, nossa reportagem conversou com o psicólogo janaubense que atua em Pará de Minas, Marcelo Guaraciaba:
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De acordo com as entidades que elaboraram esse dossiê, o resultado “evidencia possíveis danos causados pela LGBTfobia estrutural, que impacta significativamente a saúde mental das pessoas, podendo levar a intenso sofrimento ou mesmo à retirada da própria vida por pessoas em situação de vulnerabilidade”. Marcelo Guaraciaba fala sobre como essas violências afetam a saúde mental de pessoas LGBTs:
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O psicólogo ainda destaca quais são as violências que colocam o Brasil como um dos países que mais matam pessoas LGBTs no mundo. Marcelo ainda aponta para qual o papel das autoridades diante desse tipo de violência:
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É responsabilidade dos cidadãos denunciarem ao poder público os casos de LGBTfobia, além de cobrar que estes casos sejam apurados. Para denúncias ligue Disque 100 – Disque Direitos Humanos, 190 – Polícia Militar ou faça uma denúncia anônima no 181.
Por Sérgio Pêgo/Com informações da Agência Brasil
Fotos: Espacial FM
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