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22/04/2025 às 09:54h

Quem descobriu o Brasil? Abril Indígena levanta discussões sobre os direitos dos Povos Originários

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O Abril Indígena é um momento que se consolidou a partir da data em que se discute, em vários territórios, a história do Brasil e os direitos de quem há mais de 5 séculos vem sofrendo com o apagamento da sua cultura.

A população já estava aqui antes mesmo da invasão branca no passado, mas a maioria das pessoas sabem pouco a respeito dos povos originários. Antes dos portugueses chegarem aqui, haviam pessoas nas nossas terras?

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As discussões relacionadas a resistência contra a retirada dos direitos previstos na Constituição, haja vista os debates sobre o marco temporal, é uma pauta que tem avançado no Congresso Nacional, e que para o historiador Gustavo Araújo, revela problemas sociais do país:

Clique e ouça Gustavo Araújo

Em Minas Gerais, há mais de vinte etnias indígenas espalhadas por diversas regiões. Nos centros urbanos como Belo Horizonte e Uberlândia, vivem ainda famílias de outras etnias, assim como cidades às margens do Rio Doce, no Leste e Nordeste de Minas. Gustavo Araújo acredita que a luta pelos direitos também persegue os povos que habitam o estado:

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Ainda segundo historiadores pará-minenses, a cultura dos povos indígenas com o tempo foi apagada, tendo em vista a ocupação e a influência do coronelismo na região. Muitos habitaram as margens de importantes rios da região, como o Paraopeba, mas desde o ocorrido em Brumadinho, tiveram que de deslocar para outras áreas.

Resistentes, os povos Kaxixó somam cerca de 100 indivíduos na comunidade do Capão do Zezinho, em Martinho Campos. As margens do Rio Pará, o território já foi identificado e publicado pela FUNAI, mas o processo da aprovação da terra ainda é muito lento.

Por Sérgio Pêgo

Foto Capa: gov.com

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