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27/01/2025 às 07:35h

Reparação socioambiental está parada na bacia do Paraopeba e comunidades ribeirinhas seguem sem perspectivas

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Após 6 anos do rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, completados no último sábado (25/1), tragédia crime que resultou na perda de 272 vidas e contaminou o Rio Paraopeba, as ações de reparação socioambiental andam a passos muito lentos.

O Núcleo de Assessoria às Comunidades Atingidas (Nacab) vem acompanhando de perto as atualizações nos termos e eixos de reparação da Vale com as cidades atingidas, sendo um deles o socioeconômico, como pontua Ramon Rodrigues, assessor técnico na organização:

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A população atingida pelo desastre ambiental está inscrita no Programa de Transferência de Renda, incluindo moradores de uma comunidade de Pará de Minas, além de mais 9 cidades na região, como explica Ramon:

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De acordo com Ramon Rodrigues, depois do rompimento da barragem da Vale, pouco foi feito em relação à retirada de rejeitos e à recuperação do ecossistema. Outro eixo que está nos planos para recuperação dos rios e áreas afetadas é o socioambiental, que inclui, por exemplo, a dragagem do Rio Paraopeba:

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Os Estudos de Risco à Saúde Humana e Risco Ecológico (ERSHRE), que têm por objetivo mapear os perigos do contato do rejeito com pessoas, animais e natureza, além de encontrar soluções para diminuir as consequências desse contato, foram delegados ao Grupo EPA, empresa de engenharia ambiental indicada pela empresa-ré, a Vale. Porém, a empresa foi restituída por causa da morosidade na execução dos trabalhos, enquanto isso, a pesca segue em alerta pelos órgãos.

Por Sérgio Pêgo

Fotos: Espacial FM


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