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25/05/2023 às 08:05h

Representante de movimento negro em Pará de Minas cobra por políticas públicas no combate ao racismo

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Depois de receber insultos racistas no Estádio Mestalla, em Valência, no último domingo (21), o jogador Vini Jr. encontrou um ambiente muito diferente ontem, 24, no Santiago Bernabéu. Além da torcida do Real Madrid, ele também recebeu a solidariedade dos rivais do Rayo Vallecano, com os Bukaneros, organizada conhecida pela sua postura antirracista.

Mesmo após o triste episódio no último fim de semana, a psicóloga e membro da Comissão de Orientação em Psicologia e Relações étnico-raciais do Conselho Regional de Psicologia, Lais Fortunato, representante do movimento negro Dandara, em Pará de Minas, acredita que o racismo vai muito além do que ocorreu com o jogador Vinícius Júnior, sendo algo instalado na estrutura da sociedade:

Clique e ouça Laís Fortunato

Sendo muitas vezes velado, o racismo afeta também a saúde mental da população negra. Lais Fortunato afirma a necessidade de entender o que é o racismo, pois além de ser estrutural, ele também é institucional. Ela ainda cobrou o cumprimento das leis contra esse tipo de crime:

Clique e ouça Laís Fortunato

Em janeiro desse ano, foi sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Lei 14.532, de 2023, que tipifica como crime de racismo e injúria racial, com a pena aumentada de um a três anos para de dois a cinco anos de reclusão. Enquanto o racismo é entendido como um crime contra a coletividade, a injúria é direcionada ao indivíduo. O Brasil deve criar um disque denúncia contra o racismo. O anúncio foi feito pelo presidente Lula, nos Estados Unidos.

Por: Sérgio Pêgo/Agência Senado

Fotos: Espacial FM


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