Seguro de vida é reivindicado pela categoria de caminhoneiros em Minas Gerais

De acordo com a Confederação Nacional do Transporte, o setor de cargas tem 29 riscos que podem impactar de forma negativa o bom desempenho da logística nacional. O estudo também apontou os perigos relacionados ao ambiente de trabalho desses profissionais, como a falta de segurança.

No início deste mês, no Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Pará de Minas, houve uma reunião entre o presidente da entidade, Francisco Ferreira Borges e o presidente da Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviário, Erivaldo Adame, na qual discutiram a cobrança ao governo no que se refere ao seguro de vida para os profissionais da categoria.

Em entrevista ao JC Notícias, o presidente da Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviário, Erivaldo Adame dá mais detalhes da reunião:

Neste ano, foi aprovada pelo governo federal a Lei n° 14.599, que em outras palavras, a partir de agora, caminhoneiros autônomos e transportadoras poderão contratar o próprio seguro de carga. A advogado jurídica do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas, Logística e Movimentação de Mercadoria do Centro-Oeste Mineiro, Ana Carolina Melo fala ao Jornal da Cidade a respeito das alterações na lei:

Nas estradas mineiras, o roubo de carga aumentou mais de 20% no primeiro semestre deste ano, se comparado ao mesmo período de 2022. Além disso, Ana Carolina pontua os custos das contratações do seguro para o transportador:

Além da cobrança pelo seguro de vida, representantes da categoria também reivindicam melhorias nas estradas que cortam o estado e mais segurança para trabalhadores que fazem transporte de cargas, no qual os mesmos têm sido vítimas de roubos.

Por Sérgio Pêgo

Fotos: Espacial FM