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17/12/2024 às 07:22h

Sem janelinha: encarar limites e aceitar frustrações de crianças faz parte da educação, avalia especialista

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Recentemente, um episódio envolvendo uma criança que insistia para sentar em uma poltrona de um avião viralizou nas redes sociais e acendeu o alerta dos pais em como lidar com a frustração das crianças.

Para Isadora Vilaça, psicóloga que atua na área infantil, o caso vai além de uma simples preferência por um assento, pois o mesmo escancara desafios cotidianos enfrentados por muitas famílias: o papel do “não” na educação:

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Entender, acolher, compreender e depois explicar o que está havendo é importante nesse momento. Para muitos pais, é desafiador dizer “não”. Quando se trata de espaços públicos, local onde há temor de julgamentos externos, os responsáveis acabam cedendo:

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Ensinar limites não é impor sofrimento, mas construir autonomia emocional dos pequeninos. Ainda segundo a psicóloga, a infância é o momento mais especial de uma vida, já que as crianças em desenvolvimento não devem ser culpadas ou responsabilizadas pelas atitudes que estão tendo:

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O episódio do avião é um lembrete de que criar filhos é, em parte, ajudá-los a navegar pela vida, entendendo que nem sempre conseguirão tudo o que querem. Especialistas alertam que esse limite imposto hoje pode ser o alicerce para que, no futuro, eles saibam como conquistar seus espaços, respeitando os dos outros. O “não” dito com amor é, na verdade, um presente. Além disso ensina que essa felicidade não depende apenas de sentar na janela, portanto de entender e apreciar a jornada independente do assento.

Por Sérgio Pêgo

Fotos: Espacial FM


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