19/01/2023 às 07:55h
O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes decidiu soltar 60 pessoas envolvidas nos atos antidemocráticos no dia 8 de janeiro, em Brasília. Entre os soltos está uma servidora pública de Pará de Minas que havia sido presa na ocasião. Outros 140 envolvidos seguem presos.
De acordo com a decisão do ministro, as pessoas que foram soltas continuam sendo investigadas e são consideradas suspeitas. Entre as medidas que elas terão que cumprir estão: Proibição de ausentar-se da comarca; Recolhimento domiciliar no período noturno e nos fins de semana com uso de tornozeleira eletrônica, Obrigação de se apresentar à Justiça quando forem convocados e todas as segundas-feiras; Proibição de sair do país; Cancelamento de todos passaportes emitidos no Brasil; Suspensão de qualquer documento de porte de arma de fogo e de certificados de registro para realizar atividades de colecionamento de armas; Proibição do uso de redes sociais; Proibição de se comunicar com outros investigados por qualquer meio.
Moraes converteu para preventiva as prisões de 140 dos detidos em flagrante em 8 de janeiro. Ou seja, eles vão continuar atrás das grades sem previsão de liberdade. Em nota, o ministro justificou a medida apontando a necessidade de garantir a ordem pública e “a efetividade das investigações”. Fontes ligadas ao JC Notícias informaram que uma filha da servidora pública de Minas, que participou dos atos antidemocráticos, estaria entre os que continuam presos.
Por JC Notícias
Foto: Rádio Espacial FM
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