11/07/2024 às 08:00h
O governo de Minas apresentou em abril deste ano, um projeto de lei que prevê o reajuste na contribuição dos usuários do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado (Ipsemg). O texto altera os valores do piso e do teto pago pelos servidores.
Segundo o presidente do Ipsemg, o piso pago pelos servidores passará de R$ 33 para R$ 60 e o teto aumentará de R$ 275,15 para R$ 500,00. A expectativa do governo estadual é aumentar a arrecadação anual em cerca de R$ 700 milhões, com o objetivo de melhorar a infraestrutura do sistema hospitalar, acelerar os prazos para exames e abrir novos leitos.
A matéria não agradou sindicalistas e trabalhadores que protestaram nos últimos meses. O protesto ganhou força e parece que surtiu efeito, já que o projeto foi retirado de pauta durante reunião realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na última terça-feira (9/7). Para o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) esta decisão é uma vitória da mobilização e pressão feita nos últimos meses nas reuniões das Comissões e nas mobilizações e paralisações em todo o Estado, como confirma Rondinelli Alves, representante da entidade classista em Pará de Minas.
Clique e ouça Rondinelli Alves
O sindicalista afirma que o Ipsemg já vem sofrendo há anos com erros de outros governadores e agora com o atual, Romeu Zema, que propôs o projeto que prevê o reajuste na contribuição dos usuários do instituto.
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Rondinelli confirma que o SindUte vai manter a mobilização de protesto contra a proposta e conta com os servidores estaduais de Pará de Minas para a luta.
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No projeto, que somente volta a ser apreciado no mê de agosto, também está prevista uma alíquota adicional de 1,2% para usuários com mais de 59 anos de idade.
Por Sérgio Viana
Fotos: Arquivo Espacial FM
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