A síndrome de Burnout, também conhecida como síndrome do esgotamento profissional, pode atingir todas as esferas de trabalhadores e não deve ser tratada de forma individualizada.
Em Pará de Minas, o jovem atleta José Geraldo, de 21 anos, iniciou a vida profissional com 13 anos, foi atleta em diversos estados, viajou, participou de diversas competições estaduais e nacionais, mas a rotina estressante o levou a uma crise na saúde mental, como ele conta ao JC Notícias:
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Atualmente, José Geraldo faz acompanhamento médico e não necessita usar nenhum tipo de medicação. Porém, o ex-atleta pontua que há um preconceito na sociedade quanto a busca por ajuda em psicoterapias:
Clique e ouça José Geraldo
Um levantamento feito com 600 pessoas pela Way Minder, plataforma online de saúde mental e bem-estar emocional, atribui pontos para diversos ramos de atuação profissional, a fim de classificar a presença da síndrome. Os segmentos com maiores pontuações, ou seja, onde os funcionários são mais afetados pelo problema, foram as áreas de recursos humanos, vendas, educação, liderança, administrativo e tecnologia da informação. Marcelo Guaraciaba, psicólogo que atua em Pará de Minas, destaca que a doença foi classificada recentemente como doença ocupacional:
Clique e ouça Marcelo Guaraciaba
Situações como a alta carga horária de trabalho, conflitos em equipe nos ambientes corporativos e a falta de reconhecimento profissional, estão relacionadas ao agravo do estado clínico do profissional.
Por Sérgio Pêgo
Fotos: Espacial FM
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