09/08/2023 às 08:50h
O médico Gabriel Rossi, de 29 anos, achado morto com os pés e as mãos amarrados, no último dia 3, foi assassinado por cobrar uma dívida de R$ 500 mil de um grupo de estelionatários, na cidade de Dourados (MS), de acordo com informações repassadas pela Polícia Civil, durante entrevista coletiva nessa terça-feira (8). Ele também fazia parte do grupo que aplicava golpes financeiros, segundo as investigações, desde quando era estudante de medicina. Sua formatura ocorreu em março deste ano.
Como informado em primeira mão pelo jornalismo da Espacial FM, na manhã da última segunda-feira (7), a Polícia Civil, em operação conjunta com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), realizaram em Pará de Minas, a prisão de quatro suspeitos envolvidos na execução do médico.A suspeita de ser a mentora do crime é Bruna Nathalia de Paiva de 29 anos, que teria contratado por R$ 150 mil, Guilherme Augusto Santana, de 34, Keven Rangel Barbosa, de 22, Gustavo Kenedi Teixeira, de 27, para que assassinassem Gabriel.
A Polícia Civil chegou até a suspeita, em Pará de Minas, após rastrear o celular de Gabriel, que foi levado no dia do crime. Ela inclusive, teria se passado pela vítima para conseguir dinheiro com amigos e familiares dele, como destaca o delegado Erasmo Cubas:
Clique e Ouça Delegado Erasmo Cubas
Ainda segundo o delegado, o médico tinha contato com Bruna, uma das “cabeças do esquema” e atuava fornecendo documento de pessoas, em tese, mortas e recebia cartões fraudulentos para utilizar.
Em uma dessas ações criminosas, Gabriel teria que faturar R$ 500 mil e como não recebeu, passou a ameaçar o grupo, inclusive Bruna, dizendo que entregaria todo o esquema, como explica o delegado:
Clique e Ouça Delegado Erasmo Cubas
Ainda segundo o delegado, diante do ‘desacordo’, Bruna contratou o trio para que matasse Gabriel. A mulher teria armado para que o médico encontrasse um amigo mineiro dela, em uma casa locada na cidade de Dourados, para repassar contatos sobre fornecedores de droga.
A mulher, junto com os 3 suspeitos saíram de Pará de Minas de ônibus e foram para Dourados para executar o médico, que foi torturado e morto por asfixia e estrangulamento. O corpo foi encontrado, com as mãos e pés amarrados em cima de uma cama, no dia 3 agosto. A perícia acredita que ele agonizou por 48 horas antes de morrer:
Clique e Ouça Delegado Erasmo Cubas
Após o crime, o grupo voltou de avião para a cidade pará-minense, onde foram presos na última segunda (7), após operação conjunta com a Delegacia Regional de Pará de Minas, que ajudou com os endereços dos suspeitos, que foram encontrados em residências distintas.
Os suspeitos, todos naturais de Pará de Minas, foram levados para penitenciárias da região de MS e serão interrogados formalmente. O caso segue em apuração. Dos quatro alvos, apenas um deles possui registro policial em Minas Gerais por um crime de lesão corporal
Por JC Notícias/Com colaboração do Dourados News MS
Fotos: Espacial FM
09/10/2023 - Incêndio em indústria farmacêutica de Lagoa da Prata causa intoxicação em funcionários
07/10/2023 - Dupla é detida após furto em residência no Padre Libério
07/10/2023 - PM prende indivíduo por receptação e recupera aparelho celular furtado em Pará de Minas
07/10/2023 - PM realiza operação nas cidades vizinhas com o objetivo de prevenir crimes violentos
07/10/2023 - Polícia Civil fecha desmanche de veículos e prende suspeito de integrar grupo criminoso
06/10/2023 - Homicídio no centro de Pará de Minas; autores foram presos pela PM
06/10/2023 - Polícia Civil prende homem que realizou inúmeros furtos em Pará de Minas