A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu o inquérito policial que investigou a morte de uma mulher, de 21 anos, e do filho dela, de 4 anos, ocorrida na cidade de Arcos, no Centro-Oeste do estado, em 2 de junho deste ano. O resultado das apurações levou à conclusão de que a mulher matou a criança e, em seguida, tirou a própria vida.
Os corpos de mãe e filho foram encontrados no fundo da residência pelo marido dela e pai da criança, após este retornar do trabalho. Com a ajuda de vizinhos, o homem acionou o SAMU e a Polícia Militar.
Na residência, os militares encontraram fixada na porta da geladeira uma mensagem possivelmente deixada pela mulher. Nessa carta, ela relatou de maneira confusa problemas relacionados a uma dívida do programa Bolsa Família, expressando sua preocupação pela impossibilidade de reembolsar o dinheiro. Alegava o receio de ser presa e a falta de recursos para custear um advogado.
Segundo diligências realizadas pela equipe da Delegacia de Polícia Civil em Arcos, não foi localizado documento que confirmasse a notificação da suposta dívida. Em depoimento, o marido da mulher informou que ela teria falado que uma pessoa, não identificada, havia afirmado que ela teria que devolver cerca de R$ 14 mil ao governo, uma vez que a renda dele era superior à permitida no programa. No entanto, ele a aconselhou a se acalmar, pois não havia sido apresentada nenhuma documentação.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Patrick Carvalho, as investigações apontaram que o marido estava no local de trabalho dele no horário possível das mortes. Além disso, os levantamentos periciais não identificaram vestígios de terceiros no local dos fatos.
Por JC Notícias
Foto: Espacial FM
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