04/04/2024 às 08:00h
O desembargador do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) José Rodrigo Sade votou, nesta quarta-feira (3), pela cassação do mandato e inelegibilidade do senador Sergio Moro (União Brasil-PR). No entendimento do magistrado, o ex-juiz da Lava Jato cometeu crime eleitoral de abuso de poder econômico e caixa dois na campanha de 2022, quando se pré-candidatou à Presidência da República pelo Podemos e, após mudança de partido, disputou o Senado.
Com o voto de Sade, o placar no julgamento de Sergio Moro na Corte Eleitoral fica empatado em 1 a 1. Na sessão de segunda-feira (1), o relator das ações movidas contra o senador pelo PT e pelo PL no TRE, Luciano Carrasco Falavinha Souza, indeferiu o pedido de cassação feito pelos partidos e deu o parecer contrário à cassação e inelegibilidade do senador.
O voto do relator diferiu do parecer do Procurador Regional Eleitoral Marcelo Godoy, que recomendou a cassação da chapa majoritária que elegeu Moro senador em 2022 e a inelegibilidade do ex-juiz e do seu primeiro suplente, Luis Felipe Cunha.
O julgamento segue com o voto de mais cinco magistrados: Claudia Cristina Cristofani, Anderson Ricardo Fogaça, Guilherme Frederico Hernandes Denz e Julio Jacob Junior. Para que o senador seja cassado, a maioria precisa julgá-lo culpado. O presidente do TRE, desembargador Sigurd Roberto Bengtsson, será o último a votar e, no caso de empate no resultado, dará o voto de minerva.
Esse, porém, pode não ser o resultado definitivo do destino político de Sergio Moro. Independente da decisão, o senador ainda poderá apresentar recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O processo gira em torno da movimentação eleitoral dele para as eleições de 2022. Em novembro do ano anterior, Moro se filiou ao Podemos e realizou atos sinalizando sua pré-candidatura à Presidência da República. Em seguida, saiu do partido, se filiou ao União Brasil e passou a fazer campanha ao Senado.
Fonte: O Tempo
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