12/01/2024 às 13:56h
Em meio às comemorações de fim de ano espalhadas pelo mundo, a Covid-19 matou pelo menos 10 mil pessoas no último mês de 2023. A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou o número nesta semana, em uma coletiva de imprensa em que o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, fez um alerta. “Apesar de a Covid-19 não ser mais uma emergência de saúde global, o vírus continua circulando, mudando e matando”, declarou.
A OMS ainda considera oficialmente que o mundo vive uma pandemia — isto é, os países não são mais orientados a agir emergencialmente, contudo a orientação ainda é que mantenham medidas de manejo da doença. “Embora 10 mil mortes em um mês seja muito menos do que o pico da pandemia, este nível de mortes preveníveis não é aceitável”, continuou Tedros. A OMS destacou que o número de mortes pode ser mais elevado do que o divulgado, pois muitos países deixaram de fazer esse acompanhamento ou diminuíram o rigor desse controle.
No Brasil, 2024 começou com baixa incidência da Covid, pelo menos segundo os dados compilados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Foram 101 óbitos e 19.950 casos confirmados na primeira semana do ano. Isto significa que a incidência da doença é de nove casos a cada 100 mil habitantes. Em 2023, ela foi de 894, e chegou ao pico em 2021, quando era 6.935.
Em um esforço para manter a doença sob controle, o Ministério da Saúde orienta que alguns grupos recebam mais uma dose anual da vacina bivalente, caso a última que receberam tenha pelo menos seis meses. Devem procurar um posto de saúde os seguintes grupos:
Documentos:
Pessoas imunocomprometidas devem apresentar os medicamentos em uso, receitas ou relatórios médicos. As puérperas — mães que tiveram o parto há menos de 45 dias — devem apresentar certidão de nascimento do bebê, cartão da gestante ou documento do hospital onde ocorreu o parto.
Com Informações Jornal O TempoFoto: Espacial FM