25/11/2024 às 07:38h
Com a proximidade das festas de final de ano, uma das preocupações mais comuns entre os brasileiros recai sobre as ceias natalinas, costumeiramente generosas em carboidratos e açúcares, sem ignorar a exaltação e o excesso típicos do réveillon, quando a esperança se reacende nos corações e não raramente ganha os estômagos.
Um erro comum, no entanto, é se preparar para a comilança e bebedeira com dietas malucas e restritivas, que muitas vezes cobram um preço caro mais adiante. Quem imaginava levar tudo na valsa acaba vítima do famoso “efeito sanfona”. O administrador Raphael Alvarenga, 39, admite que, para aguentar a tentação natalícia, já se submeteu a “métodos pouco republicanos, do ponto de vista da lógica alimentar”.
“Iniciei uma dieta em que ficava longos períodos em jejum, e claro que emagreci, mas recuperei tudo no Natal e no réveillon”, conta ele, que diz ter se arrependido justamente pelo esforço excessivo ter tido “um resultado pouco duradouro”. A experiência é semelhante à da professora de inglês Luana Corrêa, 32, que alerta para esse tipo de publicidade que vende gato por lebre, ou, como diriam os antigos, quando a esmola é demais, o santo desconfia. “Caí numa dessas propagandas de ‘emagreça rápido em poucos dias’ e aprendi que o que funciona é ter disciplina e evitar excessos”, diz Luana.
Não por acaso, essa é a dica mais preciosa trazida pela nutricionista Silvia Hespanha. “As dietas da moda que prometem perda de peso rápida, especialmente aquelas que envolvem a eliminação de grupos alimentares inteiros, por exemplo com restrição total de carboidrato e outras restrições calóricas extremas, apresentam vários riscos à saúde, como desnutrição, perda de massa muscular, problemas digestivos, distúrbios alimentares, impacto psicológico, problemas hormonais, desidratação e o famoso efeito sanfona”, informa Silvia, que ressalta o fato de a bulimia se apresentar como um transtorno recorrente nesse tipo de caso extremo.
Com informações O TempoFoto: Espacial FM
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