Mico morre de febre amarela no Sion, e PBH faz varredura em busca de moradores não vacinados

A morte de um mico com o vírus da febre amarela, no bairro Sion, região Centro-Sul de Belo Horizonte, foi confirmada nesta segunda-feira (15) pela prefeitura. Apesar do primata não transmitir a doença, o caso aumenta o alerta contra o mosquito vetor na capital. Neste ano, uma pessoa morreu após contrair a enfermidade na divisa entre São Paulo e Minas.

Segundo a PBH, não há áreas isoladas na cidade. No entanto, o monitoramento da cobertura vacinal em casas da região é feito por equipes da Secretaria Municipal de Saúde em um raio de 300 metros do local onde o animal foi encontrado. 

Agentes de Zoonoses também intensificaram as vistorias no bairro, com o objetivo de eliminar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, conforme informou a prefeitura. A administração municipal destacou a importância da vacinação para barrar o vírus.

"É a melhor forma de proteção contra a doença. As doses são gratuitas e estão disponíveis em todos os 152 centros de saúde da cidade e no Serviço de Atenção à Saúde do Viajante. Em relação ao esquema vacinal, as crianças devem tomar a primeira dose aos 9 meses e a segunda aos 4 anos. Acima de quatro anos, a vacina é aplicada em dose única", detalhou a PBH.

Em abril, após o registro de febre amarela na divisa entre São Paulo e Minas, o Ministério da Saúde emitiu um alerta pedindo que estados e municípios comuniquem casos suspeitos da doença com a maior agilidade possível – sobretudo em áreas onde há transmissão ativa do vírus.

De acordo com o ministério, a febre amarela é classificada como endêmica apenas na região amazônica, mas, de tempos em tempos, o vírus reaparece em outras áreas. A maior parte dos casos ocorre entre dezembro e maio.

Foto: Espacial FM