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22/04/2025 às 11:06h
Antes uma ameaça à Terra, o asteroide 2024 YR4 voltou-se à Lua. Recentemente, a Nasa estimou em 3,8% o risco de essa rocha espacial atingir o satélite natural em 2032. Se isso se concretizar, não será a primeira vez na história lunar tampouco deve ter repercussões além da formação de uma cratera, segundo a astrônoma Plícida Arcoverde, do Observatório Nacional.
Até pouco tempo atrás, era a Terra que estava na rota do asteroide. O objeto, descoberto em dezembro do ano passado, chegou a atingir 3,1% de risco de cair no nosso planeta em 2032. Parece pouco, mas foi a mais alta probabilidade já registrada pela Nasa para um rocha espacial.
À época, estimava-se que o 2024 YR4 tivesse de 40 a 90 metros de diâmetro, tamanho suficiente para causar estrago onde caísse na Terra - entre os possíveis alvos estavam Colômbia, Camarões e Índia - e formar uma cratera. Contudo, o temor logo passou, pois ainda em fevereiro novas observações derrubaram o risco para quase zero.
Já no começo deste mês, observações do telescópio James Webb revelaram que o mesmo asteroide passou a ameaçar a Lua. Além disso, obteve-se uma estimativa melhor de seu tamanho: de 53 a 67 metros de diâmetro.
Segundo a Nasa, o telescópio pode tornar a fazer observações do 2024 YR4 ainda neste mês ou no começo de maio - a rocha é o menor objeto analisado, até aqui, com o uso do James Webb.
"Impactos de asteroides na superfície lunar são bem comuns, principalmente pelo fato de o nosso satélite não possuir uma atmosfera que o proteja como a Terra", explica Plícida.
"Considerando que esses objetos possuem uma velocidade bastante alta, chegando a dezenas de quilômetros por segundo, caso haja o impacto, é provável que ocorra a fragmentação do objeto seguida da formação de uma cratera na superfície. No entanto, na pequena chance de que o asteroide impactasse a Lua, ele não alteraria a órbita dela", acrescenta ela.
A astrônoma afirma que um programa da agência espacial americana registra os impactos de asteroides na superfície lunar. Esses episódios, de acordo com ela, podem ser vistos da Terra, a depender do equipamento utilizado para observação.
O asteroide pode atrapalhar missões espaciais à Lua?
Mas por que se importar se um asteroide pode cair ou não na Lua, se ninguém vive lá (por enquanto)? "Monitorar esses eventos contribui para determinar a taxa de grandes meteoroides atingindo a Lua e o risco que representam para a futura exploração espacial", responde a astrônoma.
Mesmo que o asteroide 2024 YR4 venha a cair na Lua em 2032, isso ocorreria bem depois do retorno de humanos ao satélite. Os chineses têm como meta pisar no solo lunar em 2030. O plano dos americanos mira 2027, na missão Artemis 3. Mas é preciso considerar que essa data já mudou algumas vezes e que a nova administração da Nasa, no governo Donald Trump, agora diz que prioridade é Marte.
Fonte: O Tempo
Foto: Rádio Espacial FM
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